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Rodrigo Piller

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alguns navios da White Star Line

NAVIOS DA WHITE STAR (1885-1888)

Durante este mês, iremos colocar uma relação dos navios da White Star Line. Apesar de poucas informações e em alguns casos a não existência de fotos, esperamos trazer em cada post, um pouco mais da história naval desta companhia.


BELGIC
Construção: 1885
Toneladas: 4.212
Segundo navio da companhia a ter o mesmo nome (Belgic 1874) sem o seqüencial 2. Similar ao Gaelic e quase irmão do Ionic, participou como navio de tropa na Guerra de Bôer. Foi vendido em 1899 para a Atlantic Transport Line, renomeado para Mohawk. Desmantelado em 1903, em Liverpool.


GAELIC
Construção: 1885
Toneladas: 4.206
Segundo navio da companhia a ter o mesmo nome (Gaelic 1873) sem o seqüencial 2. Foi vendido em 1905 para a Pacific Steam Nav. Co., renomeado para Callao. Desmantelado em 1907, em Briton Ferry.


CUFIC
Construção: 1888
Toneladas: 4.639
Irmão do Runic, era usado como transporte de rebanhos de Liverpool a New York. Fretado em 1896 pela Espanha, para o transporte de cavalos, recebeu o nome de Nuestra Senora De Guadeloupe. Em 1898 retornou a WSL com o nome de Cufic. Foi vendido em 1901 para a Dominion Line, renomeado para Manxman. Afundou em 1919 durante uma viagem, não houve sobreviventes.

Alguns navios da White Star Line







NAVIOS DA WHITE STAR (1874)

Durante este mês, iremos colocar uma relação dos navios da White Star Line. Apesar de poucas informações e em alguns casos a não existência de fotos, esperamos trazer em cada post, um pouco mais da história naval desta companhia.


BELGIC
Construção: 1874
Toneladas: 2.652
Similar ao Gaelic, foi fretado entre 1875 a 1883 pela Occidental & Oriental SS Co., na rota de São Francisco. Foi vendido em 1883 para uma companhia espanhola recebendo o nome de Bilbao. No mesmo ano foi vendido novamente para uma companhia de Portugal, sendo renomeado para Goefredo. Em 1884 ficou encalhado em Burbo Bank quando entrava no Mersey River (Reino Unido), onde ficou encalhado por dois anos. Foi resgatado e sucateado em 1886.


BRITANNIC
Construção: 1874
Toneladas: 5.004
Seu nome inicial seria Hellenic, mas foi renomeada de Britannic antes do lançamento. Em 1887 colidiu com o Celtic. Em 1899 na Guerra de Bôer serviu como navio de tropa, recebendo o nome de HM Transporte No.62. Foi desmantelada em Hamburgo em 1903.


GERMANIC
Construção: 1874
Toneladas: 5.008
Foi reformada em 1895 recebendo um deck extra e chaminés. Em 1899 durante um inverno rigoroso, afundou no porto de New York, houve acumulo de neve nos convés. Foi resgatado e recuperado, continuando seu serviço. Em 1904 foi vendido para a companhia Dominion Line, recebendo o nome de Ottawa. Após um período foi vendido para a companhia Turkish Company, recebendo o nome de Gul Djemal. Em 1915 foi torpedeado e afundou no mar de Marmoa, sendo resgatado e reformado em 1928, foi renomeado para Gulcemal. Foi desmantelado em 1950, em Messina.

Alguns navios da White Star Line

NAVIOS DA WHITE STAR (1872-1873)

Durante este mês, iremos colocar uma relação dos navios da White Star Line. Apesar de poucas informações e em alguns casos a não existência de fotos, esperamos trazer em cada post, um pouco mais da história naval desta companhia.


ADRIATIC
Construção: 1872
Toneladas: 3.888
Em 1874 colidiu com o navio Parthia da Cunard Line, que fazia a rota para New York, houve danos mínimos para ambas as embarcações. Foi desmantelado em 1899, em Preston.


CELTIC
Construção: 1872
Toneladas: 3.867
Construção com as características do Adriatic, recebeu o primeiro nome de Arctic, sendo renomeado para Celtic. Foi vendido em 1893 para companhia Thingvalla Line, recebeu o nome de Amerika. Em 1887 o Celtic colidiu com o Britannic. Foi desmantelado em 1893 na cidade de Brest, França.


GAELIC
Construção: 1873
Toneladas: 2.865
Durante 1875 a 1883 foi fretado para a companhia japonesa Occidental & Oriental SS Co, na rota de São Francisco. Em 1883 foi vendido para a mesma companhia espanhola que adquiriu o Tropic em 1873. Recebeu o nome de Hugo. Em 1896 o navio ficou encalhado em Terschelling Island, Holanda. Após a reflutuação o navio foi rebocado para Amsterdam e desmantelado.


TRAFFIC
Construção: 1873
Toneladas: 155
Barcaça construída para o transporte de bagagem em Liverpool. Em 1896 foi vendida para a Liverpool Lighterage Co., executando o mesmo serviço. Afundou em 1941, após um ataque aéreo alemão. Foi resgatado, reparado e voltou a executar o seu serviço até 1955 quando foi desmantelado, após 82 anos de serviço.

Alguns navios da White Star Line

NAVIOS DA WHITE STAR (1871)

Durante este mês, iremos colocar uma relação dos navios da White Star Line. Apesar de poucas informações e em alguns casos a não existência de fotos, esperamos trazer em cada post, um pouco mais da história naval desta companhia.



ATLANTIC
Construção: 1871
Toneladas: 3.707
Em 1873 durante uma viagem, o navio enfrentou uma tempestade que consumiu todo o carvão existente. Próximo a costa de Halifax, ele encalhou e começou a afundar. Através de cordas, foi possível o resgate de alguns sobreviventes. Além da tripulação, havia quase 1.000 passageiros a bordo, 585 pessoas perderam a vida neste naufrágio.


BALTIC
Construção: 1871
Toneladas: 2.209
No período da construção recebeu o nome de Pacific. Pelo motivo de outra embarcação com o mesmo nome ter afundando, antes de sua primeira viagem, teve seu nome mudado para Baltic. Em 1888 foi vendido para a companhia Holland America Line, recebendo o nome de Veendam. Afundou no Atlântico Norte em 1898 após bater num objeto submerso, não houve vítimas.


REPUBLIC
Construção: 1871
Toneladas: 3.707
O nome inicial para esse navio seria Arctic. Em 1889 foi vendido a companhia Holland America Line, recebendo o nome de Maasdam. Em 1902 foi vendido para companhia Express Navigation Italiana, recebendo o nome de Vittoria e depois renomeado para Citta di Napoli. Foi desmantelado em 1910, em Genoa.


TROPIC
Construção: 1871
Toneladas: 2.122
Irmão do Asiatic, fez primeiramente a rota Liverpool-Calcutta (Índia), através do Canal de Suez. Depois passou a fazer a rota Liverpool-Valpariso (Chile). Foi vendido em 1873 para uma companhia espanhola, recebendo o nome de Frederico. Foi desmantelado em 1894, em Lancashire.

Alguns navios da White Star Line

NAVIOS DA WHITE STAR (1881-1883)

Durante este mês, iremos colocar uma relação dos navios da White Star Line. Apesar de poucas informações e em alguns casos a não existência de fotos, esperamos trazer em cada post, um pouco mais da história naval desta companhia.


ARABIC
Construção: 1881
Toneladas: 4.368
Será pra ser chamado de Asiatic, mas teve seu nome mudado para Arabic antes do lançamento. Foi fretado em 1882 pela Occidental & Oriental SS Co. Foi vendido em 1890 para a Holland America Line, sendo renomeado para Spaarndam. Foi desmantelado em 1901.


COPTIC
Construção: 1881
Toneladas: 4.367
Era irmão de Ionic e Doric. Foi fretado em 1882 pela Occidental & Oriental SS Co., na rota de São Francisco. Em 1884 foi usado na rota: Reino Unido - Tasmânia - Nova Zelândia - America do Sul a serviço da White Star / Shaw Saville Service. Foi vendido em 1906 para Pacific Mail SS Co, sendo renomeado para Persia. Em 1915 foi vendido para o Japão e recebeu o nome de Pérsia Maru. Foi desmantelado em 1926, em Osaka.


DORIC
Construção: 1883
Toneladas: 4.784
Era irmão de Ionic e Coptic. Foi fretado em 1895 pela Occidental & Oriental SS Co., na rota de Hong Kong. Foi vendido em 1906 para a Pacific Mail SS Co, sendo renomeado para Asia. Foi desmantelado em 1911 em Taichow Island.


IONIC
Construção: 1883
Toneladas: 4.753
Em 1893 retornando de Cape Town o eixo do leme quebrou, precisando ser rebocado pelo Hawarden Castle. Em 1900 serviu como navio de tropa para o Governo Espanhol, sendo vendido para a Aberdeen Line, e renomeado para Sophocles. Foi desmantelado em Morecambe em 1908. Um fato curioso: Arabic, Coptic, Doric e Ionic eram muito similares, fazendo confusão às vezes no porto.

Lançamento do Oasis Of the Seas





A calmaria dos mares do planeta foi subitamente interrompida pela aparição de um gigante, impressionante desde a construção no estaleiro da Finlândia e com peças tão grandes que fizeram os operários parecer miniaturas.

O Oasis of the Seas é um navio de cruzeiros que foi lançado ao mar em 30 de Outubro de 2009, em Turku, na Finlândia. Pertecente à Royal Caribbean International e construído pela STX Europe, trata-se do primeiro navio da nova Classe Oasis, o maior navio do mundo custou o equivalente a US$ 1,5 bilhão.

O Oasis of The Seas tem 220 mil toneladas e capacidade para 6.300 passageiros e 2.100 tripulantes, tem 360 metros de comprimento, tamanho equivalente a três composições de metrô, e com 65 metros de altura, equivalente a um prédio de 20 andares. São 2.200 quartos, inúmeros corredores, 24 elevadores e 21 piscinas. Para acomodar todo mundo, ele é dividido em 16 andares, que são chamados de bairros. O navio que é cinco vezes maior do que o Titanic tem barcos salva-vidas suficiente para todo mundo.

Para acomodar todos os passageiros, o gigante dos mares teve que ser dividido em bairros. Um dos mais disputados fica no oitavo andar, é o Central Park. O que é mais impressionante, primeiro, é que ele é a céu aberto e, depois, que tem árvores verdadeiras. São mais de mil espécies de plantas. Nele tem restaurante italiano, café, loja de tudo o que é tipo, uma espécie de barzinho em praça pública, na área que já é considerada a mais chique do navio. Agora, como o navio é um lugar que tem 16 andares, os bairros ficam uns em cima dos outros.

O custo estimado para uma semana de estadia é de quase R$ 3 mil ou R$ 50 mil, se for na suíte mais luxuosa da história da navegação. Ele é o primeiro apartamento de dois andares, tipo loft, em um cruzeiro marítimo. A varanda é tão grande que parece uma pista de corrida.

Existe ainda uma pista de corrida, que bate outro recorde em alto mar: são quase 700 metros. Daria ainda para se atirar na tirolesa, fazer escalada nas montanhas artificiais, jogar golfe, basquete: tanta coisa que você até se esquece que é um navio. Pela primeira vez em alto mar, está uma versão completa de um espetáculo da Broadway, mas, se você não gosta de musical, no anfiteatro, na popa do navio, acontece um espetáculo de circo. O palco se transforma em uma piscina, e o todo mundo para e assiste ao espetáculo mais impressionante que já se viu em alto-mar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Os primeiros testes

Ao zarpar do acolhedor refúgio da baía de Belfast, o Titanic deveria se dirigir a leste para entrar no mar da Irlanda, mas aquela primeira segunda-feira de abril, após um domingo de Ramos, era um dia desagradável, com rajadas de vento, chuvoso e mar agitado. Andrews, Wilding, Sanderson, Carruthers e o capitão Smith acharam que não era conveniente realizar os testes previstos com aquele tempo ruim e marcaram encontro para o dia seguinte. Ao contrário de seu navio gêmeo, que o havia precedido, o Titanic foi submetido a um só dia de testes, em vez dos dois previstos.-Em relação a esse detalhe, confirmava-se também que não havia nenhuma intenção de fazer revisão meticulosa no soberbo transatlântico, pois queriam recuperar o dia perdido devido ao mau tempo. Contudo, na terça-feira de 2 de abril, os motores foram ligados normalmente e desligados muitas vezes para verificação de diferentes combinações com o barco parado. Os testes em movimento compreendiam a confirmação da parada de emergência, da velocidade e do giro. Imperioso, o navio sulcou o mar e foi aumentando gradativamente as revoluções do motor, alcançando velocidade de 18 nós mantendo a mesma rota. Para comprovar a distância necessária para parar, o capitão Smith ordenou a potência máxima dos motores e, chegando a uma velocidade de 20 nós, deu ordem para parar e “totalmente para trás”.-Foram necessários 780 metros para que o Titanic perdesse completamente a força acumulada de empuxo àquela velocidade. Depois, mediu-se a amplitude do giro, retomando a velocidade de 20 nós. O inspetor Carruthers ficou surpreso com o sucesso do giro, realizado em espaço reduzido em relação ao imenso volume do transatlântico, completando a volta em apenas 1.200 metros e ao mesmo tempo avançando 640 metros. Finalmente, na viagem de volta ao porto, testou-se a capacidade de manobra do navio, imprimindo-lhe repentinas mudanças de rumo, fazendo um zigue-zague nas águas. Carruthers, um engenheiro com o título de primeiro oficial de máquinas, representava o Ministério do Comércio e, no cumprimento de suas funções, já havia feito incontáveis inspeções no navio durante o período de construção e acabamento.-Para encerrar o balanço nitidamente positivo daquela jornada de testes, solicitou que se testasse o movimento das engrenagens para deitar as âncoras e a resistência das gruas encarregadas de içar as lanhas de salvamento. Diante do último pedido, o capitão Smith se limitou a fazer suspender as chalupas para fora do navio e depois as fez voltar, sem abaixá-las completamente até atingir o nível do mar.Também não foi feito o controle do equipamento todo de cada chalupa, nem se verificou se o sistema de gruas e chalupas era forte o suficiente para abaixar estas com a carga completa. O inspetor não percebeu que havia acontecido um princípio de incêndio em uma carvoeira, e o capitão não lhe comunicou o fato, talvez porque pensasse resolver o problema em Southampton, um porto bem equipado que tinha recursos muito eficientes contra incêndios.-Tudo fora condicionado às pressas. Os incidentes que haviam bloqueado o Olympic, devido aos reparos necessários, tinham influenciado de forma negativa nos prazos de construção do Titanic. A viagem inaugural deste já havia sido adiada uma vez e não seria admitida outra mudança de data, não apenas por razões econômicas, que exigiam que a segunda unidade entrasse em serviço para recuperar o dinheiro perdido por falta de sorte, apesar do sucesso perante o público, mas também por motivos de imagem, principalmente para os clientes e para a imprensa. Agora era necessário respeitar a qualquer custo o anúncio oficial do presidente Ismay determinando a viagem inaugural para antes da Páscoa.-No último momento, também precisou ser suspensa uma breve escala em Liverpool, sede oficial da White Star Line, para registrar o nome do Titanic. O clima ruim da segunda-feira atrasou a ida para Southampton, de modo que os testes no mar acabaram, ao final, sendo de apenas doze horas. Com William Murdoch como segundo oficial e Charles Herbert Lightoller como primeiro, o novo navio símbolo da frota de John Pierpont Morgan zarpou de Belfast, direcionando a proa para Southampton.